O Serviço Educativo promove o seu programa de atividades, fruto de um trabalho integrado entre as várias instituições educativas e culturais da região. Este trabalho de cooperação é, porventura, o maior estímulo no desenvolvimento da programação cuja partilha e experiência são o mote na promoção da criatividade, da reflexão, do diálogo e da ação.
As instituições de caráter cultural, a escola e o professor são os mediadores que devem oferecer perspetivas teóricas e práticas, discussões e experiências, com atividades que promovam o entendimento de formas de expressão. Assim, quanto maior for o contacto da criança com os bens culturais, à medida que ela compreende e dialoga com a cultura que a rodeia e se apercebe de como estão configurados os elementos construtivos e qual é o contexto estético, social e histórico, maiores serão o seu desenvolvimento e aprendizagem.
O acesso e a presença num espaço cultural como o Museu do Abade de Baçal tem como objetivo final abrir portas ao olhar do participante, permitindo-lhe “viver” essa experiência estética e artística.
O conceito que se encontra na base do trabalho do Serviço Educativo do Museu do Abade de Baçal desenha-se a partir dos princípios consagrados no Programa de Educação Estética e Artística da Direção-Geral da Educação, da autoria de Elisa Marques.
Com a intenção pedagógica de VER, DIALOGAR, EXPERIMENTAR procura-se:
- Educação do olhar e do ver através do contacto com as obras de arte;
- Desenvolvimento da sensibilidade estética;
- Diálogo sobre a arte;
- Experimentação plástica.
Segundo uma estratégia assente no conceito de “Hands on/Minds on” (participação ativa), as linhas de atuação traduzem-se por verbos de ação:
VER, DIALOGAR, EXPERIMENTAR, INTEGRAR, ENVOLVER.
Vemos, dialogamos, experimentamos, integramos, partilhamos e envolvemos…
Todas estas ações têm como eixo estruturante o conceito de “Hands On/Minds On”, no qual assumimos que o processo de aprendizagem pressupõe a participação ativa de todos.
O Museu do Abade de Baçal aposta na exploração das suas coleções, bem como nas pontes e cruzamentos entre a coleção museológica e as exposições temporária.