Horário: De terça a domingo. Das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00

Do instrumental ao sensorial

Um trilho e uma seara

 

Esta exposição convida o visitante a participar num diálogo entre dois objetos aparentemente distantes, para a sua fruição sensível: um trilho de debulhar cereais, objeto agrícola do final
do séc. XIX e um objeto artístico concebido pelo artista Alberto Carneiro entre 1973/76, intitulado Um campo depois da colheita para deleite estético do nosso corpo.
Esta obra foi criada e recriada como um envolvimento espacial de modo a que, mais do que vê-la, a possamos sentir. Trata-se de perceber um jogo de sensações, ocorridas entre o plano físico
e o mental, para experimentar a sua dimensão estética. Para Carneiro, e também para nós, no labor rural e no trabalho artístico ocorrem fenómenos de proximidade. Cada um promoverá sementeiras e colheitas, como atravessará novos campos percetivos e afetivos, igualmente valiosos.
Este jogo estende-se agora à experimentação de cada um no seu próprio tempo e sensibilidade. Este encontro expande, assim, os campos simbólicos aos planos das sensações, sem recorrer
a uma bipolaridade discursiva, à cisão ou à fusão de mundos, mas presentifica uma questão que nos faz pensar. As searas do nosso tempo, onde estarão?

Ficha técnica|
Equipa Curatorial| Álvaro Moreira, Jorge da Costa e Virgínia Mota Coordenação| Amândio Felício
Conservação| Georgina Pinto Pessoa Design Gráfico e Comunicação| Margarida Gil Pires
Apoio à Produção |Ana Brilhante Montagem| Amável Antão, Ana Margarida Costa, Carolina Cordeiro, Caroline Lemos, Filipe Pires, Margarida Leal, Sílvia Ferreira e Tiago Leitão Tradução| Joana Casca Coprodução| Museu do Abade de Baçal /Direção Regional de Cultura do Norte / Centro de Arte Alberto Carneiro Colaboração| Associação Cultural e Ambiental de Palácios Apoio| União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo